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Após uma visita técnica às instalações da operadora portuária APM Terminals Pecém, realizada no último dia 20 de agosto, as empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias de Alimentação e Rações Balanceadas (Sindialimentos) estão se mobilizando para ampliar as exportações a partir do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto a estrutura do terminal portuário, incluindo os equipamentos e as áreas de operação. A visita contou com a presença de 19 representantes do setor agroindustrial.
Segundo o presidente do SindiAlimentos, Isaac Bley, a visita permitiu que os interessados em exportar avaliassem a qualidade dos serviços e compreendessem melhor as operações portuárias, garantindo uma operação mais segura e eficaz no processo de exportação. "Acreditamos que, ao conhecer de perto a estrutura e o funcionamento do Porto do Pecém, nossos associados poderão entender melhor o papel fundamental que ele desempenha na cadeia produtiva e identificar novas oportunidades de negócios", afirma Isaac.
No primeiro semestre de 2024, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) registrou que as exportações cearenses totalizaram US$ 212 milhões, com a castanha de caju, a água de coco e a lagosta sendo os principais produtos comercializados para o exterior.
O executivo da APM Terminals, Ítalo Pinheiro, destacou a importância da parceria com o sindicato: "Acreditamos que a aproximação entre o porto e os empresários é fundamental para o desenvolvimento da nossa região. Ao proporcionar essa visita, estamos contribuindo para o crescimento econômico do estado".
A operadora portuária é um dos poucos terminais brasileiros com capacidade para movimentar navios de contêineres ultra grandes (ULCVs) de até 400 metros de comprimento e 56 metros de largura. Há oito anos, esse tipo de embarcação pode transitar pelo Canal do Panamá, encurtando a distância entre os produtores do Ceará e países do Oriente, por exemplo.
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