Foto: Giselle Fioravanti |
O Brazil Journal reuniu autoridades dos setores público e privado para discutir pautas sobre a agenda ambiental no evento ESG Summit, nesta terça-feira, 05, em São Paulo. O Banco do Nordeste (BNB) foi convidado a expor como o crédito pode ser um grande aliado desse debate e apresentar como investir em energia limpa é rentável.
O presidente da instituição, Paulo Câmara, integrou o painel “Financiamento sustentável: o que funciona na prática”, ao lado do diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Carlos Takahashi, da sócia e head e ESG da Astella Investimentos, Lina Lisbona, e do governador do Paraná, Ratinho Júnior.
Paulo Câmara destacou que o futuro é de oportunidades. “O Brasil está em um caminho interessante, de muitas oportunidades para tirar do papel ações que são relevantes para a melhoria da vida da população. O governo federal está empenhado com projetos estruturadores, não apenas de curto prazo, mas que também têm olhares para o médio e longo prazos”, observa.
O executivo ressaltou que a região é protagonista e possui grandes trunfos na transformação energética do país: a abundância de incidência solar e de corredores de ventos. “Nos últimos cinco anos, o Banco do Nordeste financiou mais de R$ 30 bilhões para energias renováveis. Estamos em um esforço para tirar do papel projetos de saneamento básico e ajudar os estados e os municípios. Só nos últimos dois anos, já financiamos mais de R$ 4 bilhões para saneamento”, afirma.
Paulo Câmara frisou que a agenda ESG está definitivamente incorporada à cultura do Banco do Nordeste. “Analisamos os projetos com muito cuidado em relação ao seu potencial estruturador, o que ele traz realmente de melhoria para os nossos estados, o que tem de componente social, como resguarda o meio ambiente. Temos um cuidado muito grande, principalmente na questão social. Esperamos um futuro promissor para o Brasil e para a região”, confia.
No encontro, foram discutidos temas como a transição energética, os desafios e as oportunidades das políticas públicas, o papel do Brasil no cenário global e o mercado de crédito de carbono.
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